De repente estou no meio de uma selva de pedras, no bairro do Itaim Bibi, zona sul de Sampa, onde os modernos espigões arranham o céu cinzento da cidade, então seguindo pela Av. Nove de Julho ao Centro, tudo passa de novo para velho, e atinge o auge da época de ouro, quando se chega no Anhangabaú. Zona Norte pela frente, mas antes uma passagem sob a Av. Senador Queirós, me provoca arrepios e coisas do tipo (nunca sentidos antes) e logo se sente o odor do Rio Tietê cruzando a cidade e lá está a parte norte da cidade. Em Santana, os espigões ainda alcançam o céu, mas o ar está mais limpo e só então quando se chega ao Horto Florestal, se respira um ar mais gostoso. E lá, cravado entre o Horto e a Serra da Cantareira, está o pacato bairro da Pedra Branca, onde me refugio vendo uma selva de Mata Atlântica...

Ah São Paulo, que cidade metamórfica tú és...