A VIDA É FEITA DE MOMENTOS... TÔ FAZENDO A MINHA HISTÓRIA!!!



sexta-feira, novembro 13, 2020

QUARENTEI


E assim chego ao início de mais um ciclo. Que venha a melhor idade.

Quarentar, em meio à uma quarentena, numa sexta-feira 13, só pode ser BOA SORTE 🍀 

Agradecer a Deus, em primeiro lugar, pelo privilégio de chegar até aqui, 40 anos depois, e ter vivido tudo que vivi, ter visto tudo o que vi, ter sentido tudo o que senti e ter amado tudo o que amei e ainda amo.

Agradecer ao meu pai e à minha mãe, que junto com a minha irmã, sempre me deram o que eu tenho de melhor. Agradecer à família que tenho, que segundo minha crença, eu mesmo escolhi, que me apoiam e me respeitam pelo que eu sou.

Agradecer ao meu parceiro Arthur que hoje é quem está ao meu lado nessa jornada. Agradecer aos meus amigos irmãos (eles sabem quem são) por seguirem do meu lado, na alegria e na tristeza, me fazendo rir ou chorar. Agradecer aos meus amigos da vida, do trabalho, estando próximos ou não, que em algum momento da vida se tornaram ou deixaram de ser especiais para mim, mas que marcaram seu momento comigo.

E agora sim, estou renovado e pronto pra mais 10, 20, 30 e pq não 40 anos de vida?

quinta-feira, novembro 12, 2020

Anos 2010| Década 4| Onde foram parar os meus cabelos?

Dizem que a maturidade de um homem se conta pelos fios de cabelo que ele perde ou que ficam brancos. No meu caso eu conto pelos que ainda restam na minha cabeça. 

Quando fiz 30 anos eu fiquei chateado quando lembrei que 10 anos antes eu tinha apenas 20 anos, mas me aliviei pois ainda faltavam 10 anos para fazer 40. E eles voaram... o bem da verdade é que o tempo voa cada vez mais rápido. Nessa década eu colecionei algumas decepções com meu Tricolor que ganhou apenas 1 título em 2012, quando foi campeão da copa Sulamericana, vi minha X9 Paulistana amargar derrotas simbólicas, ficando de fora dos desfiles da campeãs anos após anos e ainda amargar um rebaixamento em 2017, pois o segundo foi esse ano, que já representa os anos 20. A seleção brasileira não ganhou mais nenhum importante título, a não ser a tão desejada medalha de ouro olímpica, jogando a final no Maracanã contra a Alemanha, com um gosto de vingança após a vexatória eliminação da Copa de 2014, a copa no Brasil, com o histórico 7 x 1. Até a seleção de volei masculino foi perdendo sua inabalável estrutura, máquina de títulos, mas que ainda sim conquistou alguns importantes mundiais e duas medalhar de ouro olímpicas, assim como a feminina. 

Mas foi uma década onde realizei grandes eventos como os citados acima, a Copa do Mundo FIFA em 2014, e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, além do maior desafio profissional que tive até hoje: a chama OTR (Olympic Torch Relay) - ou simplesmente Revezamento da Tocha Olímpica, que me levou a conhecer a maior parte do Brasil, onde inclusive tive a honra de ser um dos 12 mil condutores da chama olímpica, quando conduzi a tocha em João Pessoa, na Paraíba, me tornando parte da história dos jogos olímpicos. Hoje, faço parte da história da música do Brasil e do mundo, devido ao meu trabalho como gerente de produto na maior gravadora independente do país, a Midas Music, do produtor Rick Bonadio, onde cheguei através da minha querida amiga e parceira de vida Paula Peixoto Bonadio, a esposa dele.


Conquistei muitas coisas nessa última década que levarei, assim como toda a minha trajetória, para sempre no meu coração e memória. Mas uma das mais importantes conquistas mais importantes foi para o meu benefício próprio, pra minha saúde. Depois de chegar a pesar inacreditáveis 120kg, usei o foco e a determinação pra me dedicar aos exercícios físicos e dieta balanceada, diminuindo 32 kg em apenas seis meses. A saúde se tornou prioridade para mim depois de diagnósticos ruins que mudaram minha vida e me fizeram entender que eu só dependia de mim mesmo.

quarta-feira, novembro 11, 2020

Anos 2000| Década 3| A juventude e o privilégio de passear entre dois séculos

 E a adrenalina que dava quando se falava nos tais anos 2000? As profecias, o apocalipse, o bug do milênio. E o susto e tristeza do mundo ao ver os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001? E foi assim que começamos o século 21, a nova era. Com medos e incertezas que foram se dissolvendo ao longo da década.


E assim eu me preparava para o longo desafio da vida: me tornar um homem, assumir responsabilidades, ganhar dinheiro e se tornar independente. Abri mão de uma carreira no Banco Itaú e me aventurei no mundo dos eventos. Passei por experiências na área de seguros, trabalhando com meu pai, e trabalhando em alguns restaurantes. Voltei pra área de tecnologia, onde comecei a trabalhar em uma editora que me abriu a oportunidade de trabalhar com algo que eu realmente gostava: eventos. E foi assim que "reencontrei" uma parceira de alma, de outras vidas, que me deu a oportunidade de estar onde eu sempre quis estar: nos palcos. Mas dessa vez de um jeito diferente, eu fazia parte dos shows, mas por trás dos palcos, no backstage, onde a adrenalina é sempre maior. Me tornei um produtor artístico onde comecei uma jornada incrível de viagens e trabalhos que me proporcionaram conhecer cada canto do meu Brasil e do mundo. E cada vez mais eu me distanciava daquele garotinho e ganhava traços e contornos de um homem... e foi ali que comecei a perder os meus cabelos também. 

A dor de ver ir embora pessoas que amo tanto até hoje. Meu padrinho Hermínio deu um susto em todos e foi pro céu em 2001. No ano seguinte subiu um dos grandes amores da minha vida, minha bisavó Lúcia, avó paterna da minha mãe, no mesmo ano que nosso papagaio Cacareco nos deixou depois de 18 anos, em uma lastimável episódio que prefiro nem comentar. E em 2008, após completar 90 anos foi embora minha vozinha Santa, a mãe do meu pai. Em compensação chegaram as crianças pra alegrar nossas vidas e suprir cada falta que tivemos: Rhafael, meu primeiro sobrinho, chegou logo no começo de 2000, no mesmo dia que o vô. Em 2008 chegou a Luiza, minha segunda prima e no finalzinho de 2009, meu segundo sobrinho João Marcelo.

terça-feira, novembro 10, 2020

Anos 90| Década 2: A puberdade e a descoberta das primeiras paixões

 ah a saudosa década de 90... nova vida, novos ares, aos poucos fui deixando de ser um menino e me preparando pra ser um homem. As descobertas, as primeiras paixões. Paixão pelo futebol, seleção brasileira nas Copas do Mundo, o tetra em 1994, a decepção em 1998, a consagração do meu Tricolor Paulista, se tornando um dos times mais gloriosos do pais e do mundo. Paixão pelo samba, começando pelos tradicionais desfiles das escolas de samba do Rio, que me encantavam Mocidade Independente, Portela, Salgueiro, Mangueira até chegar à minha grande paixão pela X9 Paulistana. E por fim o teatro, onde comecei a despertar grande gosto pelas artes e o sonho de frequentar os palcos e as telas.


Década onde laços foram se formando, amizades que duram até hoje, paixões e descobertas e enfim os 18 anos, a idade tão esperada e almejada por qualquer garoto. As viagens, conhecer outros cantos do Brasil, Rio de Janeiro, Florianópolis, Fortaleza... a vontade e ambição de crescer e conquistar o mundo. Os primeiros trabalhos, a escola que foi o Banco Itaú, a faculdade, o curso de Rádio e Televisão na Universidade Metodista de São Paulo. A Serra da Cantareira se tornou o nosso primeiro e verdadeiro lar. E os primeiros amores e a dolorida partida do vô Marques, nosso querido avô paterno, que nos deixou no começo da década. Em compensação veio a chegada daquela que tirou o meu título de "caçula da família", que ostentei por longos 18 anos, minha prima Fernanda, a primeira prima de primeiro grau. Dolorido também foi quando, por duas vezes, uma nação inteira chorou a morte de seus ídolos. Ayrton Senna da Silva, em 1994 e a banda Mamonas Assassinas em 1996, deixando nossos corações doloridos e incrédulos.

segunda-feira, novembro 09, 2020

Anos 80| Década 1: A infância de um menino feliz da Zona Norte de SP

 Cheguei em casa e fui recebido pela minha irmãzinha de 1 ano, 11 meses e 2 semanas mais velha do que eu. E foi justamente quando ela estava prestes pra completar seu segundo ano de reinado na história das duas famílias (a primeira neta, a primeira sobrinha, a primeira filha, a primeira tudo...), eu cheguei pra estragar a festa.

E assim foi... durante uma década inteira dividindo o mesmo quarto, as mesmas brincadeiras, viagens e aventuras, que eu e minha irmã crescemos nas ruas de Santana e do Jardim São Paulo, na capital paulistana, viajando nas férias para a Praia Grande, praia de Fortaleza, em Ubatuba, praia de Boracéia, em São Sebastião e para Bauru, no interior do estado.


Tivemos uma infância rica comparada à realidade de muitas crianças da nossa geração, mas tb muito humilde, principalmente comparada aos nossos colegas do Colégio Jardim São Paulo, os burguesinhos da Zona Norte. Mas isso nunca fez de nós melhores ou piores do que ninguém, pois nunca nos faltou nada de essencial para sermos crianças felizes e saudáveis. Por falar em saúde, não fui uma criança tão saudável assim, devido às constantes crises de rinite, bronquite e o susto que uma glomerulonefrite que atingiu meus rins quando eu tinha 5 anos de idade, com a sombra da terrível meningite que tirava a vida de muitas crianças daquela época. Mas venci cada etapa pra hoje estar aqui contando a minha trajetória. No final dessa primeira década, experimentei o que é ser filho de pais separados, e a dores e delicias de ter duas casas.


Mas no geral fui uma criança feliz, marcado por uma década brilhante como foi os anos 80, repleto do amor de todos meus avós e bisavós, tias e tios, além do amor eterno dos meus pais e minha irmã. A nota triste foi que em 1986 eu experimentei o gosto amargo da morte, quando meu bisavô Antônio, o avô materno da minha mãe, fez sua passagem. Até hoje eu lembro daquele dia estranho, mas só mais tarde eu fui entender realmente o que era isso... 

domingo, novembro 08, 2020

"Esse não pode ser o meu filho..."

 Essa foi uma das primeiras frases que eu poderia dizer que ouvi o meu pai dizer na vida, mas eu mentiria se dissesse isso, primeiro por que eu não lembraria, segundo que realmente não tenho como saber qual foi.

Mas as histórias que eu ouço que meu pai e minha mãe quase se separaram no dia em que eu nasci. E quem me falou que disse essa frase "...esse não pode ser o meu filho...", foi o meu próprio pai ao me ver pela primeira vez em nossas vidas... Vamos, convenhamos... vamos dar um desconto... que pai não se assustaria ao ver um bebê como esse da foto? E sim, infelizmente, eu tenho que confirmar que essa é, de fato, a primeira fotografia que tiraram de mim.

Mas isso não fez meu bom e velho pai deixar de me amar, um único dia só da minha vida, e se ele não foi o melhor pai do mundo, ele foi o melhor que eu pude ter.
Obrigado papai e mamãe, por terem sido e feito o melhor que vocês puderam por mim, e pela minha irmã.


sábado, novembro 07, 2020

Há 2 passos de 40ar....

Viver é bom demais.

E minha trajetória completará 4 décadas inteirinhas na próxima sexta-feira, uma sexta-feira 13.

Aos supersticiosos vejam se não é sinal de boa sorte. Vou "quarentar", durante uma quarentena (que já se estende por oito meses), numa sexta-feira 13! Sim, vou evitar passar por baixo de escadas, quebrar espelhos e acariciar felinos de pêlos pretos. Mas eu sempre adorei o meu dia 13. O único 13 que eu não suporto, e tenho muita raiva desse número representar justamente isso, é daquele partido nojento, escória do meu país.

Mas bora lá... de volta ao Ah...Fala Sério!!! vou contar um pouco dessa trajetória, viajando pelas últimas quatro décadas....

E tudo começou no final da década de 70, quando esses dois jovens se conheceram no bairro do Jaçanã, na Zona Norte paulistana.