De volta à Bahia

O que tem demais viajar dois finais de semana pra Bahia? Gente, é o meu trabalho, fazer o que? E daí que a gente chegou na costa do Sauípe às 3 da matina? Levantei cedo sim, comi tapioca no café, fui andar na praia, tomei banho de mar com a energia da Bahia, cochilei esparramado na areia da praia, tirei o sal nas piscinas da Costa e agora é só sossego... e ó, foi só o primeiro dia...

Onze anos depois

Parece que foi ontem. Mas meu padrinho, o eterno Hermínio Braz, permanece vivo em nossas lembranças, em nossas vidas. Foi no dia 28 de março de 2001, que esse homem deixou de viver na Terra, mas passou a viver em nossa saudade!

Esteja conosco meu padrinho. Onde quer que o senhor esteja. Te amo!!!

Definindo-me

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo.


La Sereníssima - Renato Russo (Legião Urbana)

Qual é o problema, São Paulo???

Amo minha cidade. Caótica e nada bucólica. São Paulo é maravilhosa, um mundo inteiro. É irritante e ao mesmo tempo apaixonante. Hoje senti raiva e alegria por viver nessa cidade. O trânsito. O trânsito acaba com o humor de qualquer pessoa. E talvez o trânsito seja o principal motivo de transformar as pessoas que vivem nessa cidade. Não existe gentileza! Não existe cidadania. São Paulo é uma grande pista de corrida. As pessoas se tornam pilotos e competem umas com as outras o tempo todo. É como se aquele carro que está ou tenta entrar na sua frente, te atrapalhará ali na frente. Como se um carro fizesse a diferença. Você fica horas esperando pra entrar em uma via, ou sair de um estabelecimento pois ninguém te deixa passar. É uma competição cujo o objetivo é apenas não ficar parado no trânsito. Talvez a culpa seja nossa, paulistanos, mas como definir o paulistano de hoje? Paulistano é aquele que, como eu, nasceu na cidade de São Paulo ou é aquele que vive na cidade? Nordestinos, sulistas, nortistas e etc que saíram de seus estados para viver aqui, são paulistanos? Qual a diferença de quem nasceu aqui e de quem optou por viver por aqui? A população paulistana, composta pelos autênticos paulistanos, pelos retirantes nordestinos e os imigrantes internacionais, é que está caótica! É ela que estraga o dia a dia dessa cidade, que a torna agressiva e indelicada. São essas pessoas que deixam a gentileza em casa e estão prontas para xingar, gritar e berrar à qualquer momento. Explodir de estresse. A burguesia que não adimite perder o seu tempo em um engarrafamento. A plebe que passa mais tempo dentro de um ônibus ou metrô, do que com sua própria família. Os empresários e profissionais que vêm de outras cidades para passar o dia por aqui, resolvendo assuntos de trabalho, que também estão sempre correndo, ora para voltar para suas cidades maravilhosas logo, ou para tentar aproveitar um braço gastronômico ou uma balada esperta, daquelas tão famosas Brasil à fora.

Essa manhã, ao sair de casa, me irritei com o trânsito, com as pessoas na fila do banco, com os funcionários do banco, com o manobrista que roubou as moedas que eu deixei no console do carro, com o garçom que me atendeu com má vontade, mas me senti feliz de andar pelas ruas e as paisagens urbanas que minha cidade me proporciona. São Paulo é uma cidade em que o norte e o sul se encontram, que o lindo e o horrível se confundem, o pobre e o rico dançam, que a dor e a alegria se acompanham. A cidade não tem culpa se as pessoas que vivem aqui, não sabem e não querem fazer nada para torná-la mais agradável. São Paulo é apenas uma cidade, como outra qualquer. Nós, paulistanos ou não, é que não sabemos cuidar dessa grande mãe que está sempre pronta para nos acolher à qualquer hora do dia!

SÃO PAULO, AME OU DEIXE-A!!!

Cinema + Amigos

Mais um dia seguido de descanso e eu não fiquei em casa apodrecendo no sofá... Quer dizer, não o dia inteiro, pois as manhãs tem sido assim, levanto tarde, fico um pouquinho na sala, e depois vou pra rua. E hoje não foi diferente. Calorzão de verão fritando e eu fui me enfiar no ar condicionado do shopping center. Almoçei no bom e velho Latife e depois fui conferir mais um filminho.

Verão em L.A. (August, EUA 2012) conta a história de um gay que volta para sua cidade, Los Angeles, depois de te-la deixado para trás alguns anos antes, quando se mudou para Barcelona. Voltar significa remexer no passado, e reencontrar o ex-namorado, que agora vive com outro. Bom, já dá pra imaginar o que o filme sugere, não? Se não deu, vá até o cinema e assista!

Depois fui curtir a noite junto de pessoas queridas, como a Paulinha, o Elcinho e Fe Domingues, num jantar caprichado no Outback. Risadas, boa comida, alegria e... iPhones, mas mesmo assim foi tudo muito bom. Temos que repetir mais vezes nossos encontros...

Enfim, descanso!

Pode parecer reclamação, mas não é não. Amo meu trabalho, e ele, na maioria das vezes, é um grande descanso. Mas é bom demais acordar tarde, sair pra curtir a cidade e a família, em plena segunda-feira.
E "curtir a cidade" significa "ir ao cinema".
E hoje teve ação, romance e comédia no agradável Guerra é Guerra (This Means War, EUA 2012). Muito bom, bom elenco, boa história, bom enredo e bom final. Vale a pena!

Fim de semana na Bahia

Delícia... exatamente um ano depois, estive de volta à Costa do Sauípe, no litoral norte baiano. E pra quê? Claro... pra passear, curtir a praia, as piscinas do complexo, comidas e bebidas all inclusive, festas, amigos, diversão, e... trabalho. Sim, trabalho! Porque só mesmo o meu trabalho para me proporcionar esses momentos. Ótimos, dentro e fora dele. E fim de semana que vem tem mais.