"Uma vez você falou que era meu o seu amor..."
e eu acreditei.
Acreditei que nem mesmo a distância seria capaz de ditruir o sentimento que eu senti, até mesmo na amizade que isso pudesse se tornar.
O que adianta ser uma pessoa especial, se não me fizeram assim sentir?
Me senti um lixo, um idiota... e ainda tive que ouvir que, se eu tomei a atitude de cruzar o estado de SP pra ir até uma cidade mineira, que eu nem mesmo conhecia, pra provar pra alguém que o meu amor era verdadeiro e quando cheguei lá dei com os burros nágua, foi porque nunca combinei nada com ninguém...
O amor é assim, nos surpreende... às vezes mais, às vezes menos. Às vezes positivamente, às vezes negativamente.
Tudo de ruim que eu podia passar, só não passei porque a verdade eu nunca soube... e a verdade dói. Mas a verdade liberta... e eu tive que me libertar disso tudo sozinho, quebrando a cara quando tive de buscar a verdade com minhas próprias mãos. A meia verdade!
A verdade é que não tenho mágoas, nem raiva, nem nada. É isso... não sinto nada.
Eu queria carinho, mas só ganhei decepção.
O passado não muda mais... e se nele você passou, nele você ficou. Mas fez parte da minha vida.
'Graças à Deus que você não atendeu'... porque muito embora tenha sido um acidente, eu não me surpreenderia se mesmo assim não respondesse. Se desde abril deixou de ser uma forma de contato, em fevereiro ainda era. E quando eu resolvi dar uma chance pra mim mesmo, pra que eu pudesse acreditar que eu era uma pessoa especial, e aproveitando que estaria em São Paulo, o seu silêncio voltou à aparecer depois que eu apertei o botão no dia seguinte, depois de ter escutado de você que eu não precisava ter medo de faze-lo. Pois eu fiz e quebrei a cara de novo.
Eu não sei em que momento você lê o que aqui está escrito, ou porque lê, mas agradeço mesmo assim e espero que esteja bem também e assim fique, sempre!