Sempre que ouço a palavra "antepassado" o que me vem à mente são os japoneses. Um povo que respeita e cultua muito os seus antepassados, é sagrado. A família é sagrada. Nunca tive antipatia pelo Japão e seus japoneses, mas também confesso que nunca tive vontade nenhuma de conhece-los à fundo, embora gosto de suas culturas. Mas há uns dez ou mais anos atrás fiquei meio chocado com a brutalidade dos soldados japoneses quando assisti ao filme
Pear Habor, onde eles atacaram antes do amanhecer a base americana, matando muitos soldados que resultou na destruição atômica das cidades de Hiroshima e Nagazaki, findando a Segunda Guerra Mundial. E hoje essa revolta voltou. Ao assistir
Flores do Oriente (Jin Lín Shí San Chai, China 2011) ou ainda
"The Flowers of War China", que conta a história da guerra entre China e Japão em 1937, quando os japoneses se sagraram vitoriosos após conquistar a então capital chinesa, Nanquim, exterminando praticamente todo o exército chinês. O que mais incomodou não foi a carnificina sanguinolenta que se tornou a cidade, mas a brutalidade e crueldade dos soldados japoneses, que não poupavam a honra de crianças e meninas virgens com seus doze anos incompletos. A trama é fictícia, onde um
agente funerário americano, interpretado pelo ótimo Christian Bale, se torna o herói de um convento onde se encontram refugiadas as alunas sobreviventes e algumas meretrizes que ali se abrigaram para se esconder da violência japonesa. Mas a guerra foi muito real. E cruel. Então que orgulho é esse que os japoneses têm tanto por seus monstruosos antepassados???
