Depois de passar a noite na chácara do meu pai e enfrentar filas de banco em Mairiporã, aproveitei o último dia ocioso da semana para curtir cinema, já que passei mais de um mês longe das telas...
E a primeira escolha foi Elefante Branco (Elefante Blanco, Argentina 2011). Fui com muita sede ao bote, já que os últimos filmes argentinos que assisti me agradaram muito, porém dessa vez me decepcionei. O filme tem tudo para ser incrível, trata-se da história de um padre, interpretado pelo excelente Ricardo Darín, o mais requisitado ator hermano da atualidade, que vive tentando apaziguar a guerra entre dois traficantes dentro de uma enorme favela no subúrbio próximo à Buenos Aires. Mas o filme acaba com aquela frase na cabeça: "Tá, mas e aí?"... Começa pelo nome do filme. Elefante Branco é uma obra abandonada pelos governos argentinos ao longo dos anos, no meio dessa favela onde o filme é ambientado. Até aí, tudo bem, à não ser que o filme contasse essa história. Depois fica meio confuso saber qual foi o destino que alguns personagens tiveram, de fato, como padre Nicolás e a assistente social Luciana. Enfim... confuso!
Depois fui assistir Magic Mike (EUA 2012), que tem uma mensagem um pouco melhor do que o argentino. Nele, um experiente stripper da Flórida, apresenta à um jovem os benefícios que sua profissão pode proporcionar. Mas os valores são invertidos, e ao passo que um é levado pelo medo do futuro incerto, o outro é acometido por uma cega gana de poder e ambição.
