A VIDA É FEITA DE MOMENTOS... TÔ FAZENDO A MINHA HISTÓRIA!!!



segunda-feira, setembro 29, 2014

A boa e velha telona

A última semana não foi de muitas novidades.
Fiquei em casa a maior parte do tempo, acompanhando os primeiros jogos da seleção feminina de volêi na estréia do Mundial. Fui ao centro espírita na terça-feira e alguns dias para Atibaia. Também tive um jantar japonês com meu pai e a Jô em Mairiporã, e outro com o Fezão no sábado depois da Boat Show.
Mas aproveitei esses tempos ociosos e fui para o cinema.

Na sexta assisti Será Que? (What If?, Canadá 2013), estrelado pelo eterno Hary Potter, Daniel Hadclif, o que me fez lembrar da minha tia Nicinha o tempo todo. Primeiro por causa do ator, que terá pra sempre o rótulo de Hary Potter, e como minha tia ama essa saga, não tem como deixar de pensar nela. Depois porque o filme é canadense e ambientado a maior parte do tempo na cidade de Toronto, a primeira que minha tia morou no Canadá, onde ela vive até hoje. Quanto ao filme é uma comédia bem bacaninha, onde Walace resolve ir à festa de seu melhor amigo, depois de um ano sem sair de casa por conta do fim de um relacionamento, e conhece uma jovem, por quem se apaixona e acaba descobrindo que ela tem namorado. É bem humorado, e passa uma mensagem legal. Vale a pena!


Ontem em clima de comemoração, fomos assistir A Bela e a Fera (La Belle et La Bêtte, França 2014), uma grandiosa produção francesa pro clássico da Disney. Sem xícaras, bules e candelabros dançantes e falantes, mas com um toque mitológico da história da camponesa que se oferece à fera para livrar a pele do pai e da família. Também gostei, mas não tanto como as produções das clássicas histórias de Branca de Neve, João e Maria, e tantas outras que tiveram suas versões na telona.


E hoje fui matar saudades de um clássico dos anos 90, que fez muito sucesso na tela da extinta TV Manchete. Os Cavaleiros do Zodíaco - A Lenda do Santuário (聖闘士星矢 Saint Seiya: Legend of Sanctuary, Japão 2014), ganhou uma nova roupagem nessa versão animação digital. Trata-se de uma homenagem aos 40 anos de carreira, do ilustre criador Masami Kurumada, que afirmou que com essa obra, "a lenda de Seiya começa aqui".
Bom, para fãs da lendária saga que era febre entre as crianças e adolescentes daquela época, como eu, é um pouco decepcionante ler isso.
Prefiro separar as coisas. Foi uma bonita homenagem à isso mesmo, mas o criador feriu alguns pontos da animação. Prefiro pensar que é uma nova história. Das coisas que gostei, o novo santuário no mundo dos Deuses, com as 12 casas "flutuando" ao redor da gigantesca estátua da deusa Athena (igual à original do desenho). A história é uma versão BEM resumida da "Batalha das 12 Casas", a mais clássicas do clássico. Até a casa de Touro, tudo ocorreu muito próximo ao que vimos na televisão, mas a partir daí virou uma grande festa, com direito à um número musical à la "Broadway" protagonizado pelo defensor da quarta casa, Máskara da Morte de Câncer. Foi ridículo. Ikki de Fênix, o quinto defensor da Deusa Athena, é mero coadjuvante, como o cavaleiro de ouro Afrodite de Peixes. Mas o que mais me decepcionou foi ver Miro, o cavaleiro de ouro de Escorpião, cujo qual foi o único cavaleiro de ouro que não perdeu sua batalha para um cavaleiro de bronze, ser transformado em uma mulher!!!!!!!! Peraí??? Estamos falando dos Cavaleiros do Zodíaco! Amazona era a Marin e a Shina, que nem aparecem nessa trama. Isso me deu vontade de sair da sala de cinema sem dúvida. Mas o que me agradou foi que, pelo menos, os dubladores eram os mesmos da versão original. Confesso que algumas lágrimas rolaram quando Seiya, Shiriu, Hyoga e Shun fizeram sua primeira aparição.
Por esse motivo, prefiro pensar que nasce uma nova lenda de Seiya, por que aquela, a original, é intocável e se mantém viva na minha imagem e lembrança!

Elevem seus cosmos e se preparem para se deparar com essas surpresas.
Me dê sua força, Pégasuuuuuuuuuuus!