Mais uma vez aconteceu aquele lance de ir ao cinema pra passar o tempo, e assistir ao próximo filme com o cuidado de não ser um daqueles que você quer asssitir acompanhado, sem pretender que ele seja um grande filme, mas de repente, assistindo-o, você se depara com um grande filme. E assim foi com A Incrível História de Adaline (The Age of Adaline, EUA 2015), onde Adaline Bowman, o primeiro bebê nascido no ano de 1908 em San Francisco, tem o envelhecimento do seu corpo paralisado após sofrer um acidente em 1935, deixando com a aparência jovem e imortal até os dias de hoje. Para fugir da ciência que deseja estudar o seu caso, ela decide se camuflar pelos anos, mudando a identidade, colecionando amores e emoções ao longo dos anos. Vê sua filha envelhecer e reencontra um antigo amor, que muda o rumo dessa aventura. Um filme muito interessante que, para mim, é candidato ao Oscar de melhor figurino, pelo menos. Eu saí surpreendido e grato por ter tido a oportunidade de assisti-lo, sem pretensões.