A vida é uma caixa de surpresas. Algumas muito boas, outras nem tanto... E assim parece ser, e as coisas acontecem como elas tem que acontecer.
Nos últimos três meses fiquei um pouco fora do ar no blog, por conta de muito trabalho e coisas da vida que acontecem. Muita coisa boa rolou, mas muita coisa triste também.
Perder amigos sempre dói o peito, e foram 4 notícias que apertaram demais o coração. Se eu dividir meus quase 40 anos de vida em quatro etapas, infância, adolescente, juventude e dias atuais, perdi uma pessoa importante de cada uma delas em pouco mais de um mês.
Da infância se foi a tia Leila, a melhor amiga de infância da minha mãe. Aquela pessoa que vc conhece desde que se entende por gente, que sempre esteve lá, nas festas de aniversário, nos finais de semana, em eventos e viagens. Ela decidiu que não queria mais viver, e tirou a própria vida, deixando muita tristeza em todos que conviveram com ela. Da minha adolescência foi uma pessoa muito importante na minha vida amorosa: Drica Riego, ou Diquinha, como eu a chamava carinhosamente. Recebi a notícia que ela perdera a guerra contra um câncer, depois de 2 anos de luta. Minha ex-namorada foi embora e senti muito de não ter falado com ela durante tanto tempo. Da minha juventude, mais uma guerreira que perdeu para essa doença maldita. Flavinha, minha companheira de Plano Editorial, de bingo e tantas caronas com risadas e histórias. Esteve do meu lado em tantos momentos fortes e felizes também. E dos tempos atuais um grande parceiro. Um amigo querido, que lutou tanto pela vida quando superou um câncer há 18 anos atrás e era um ícone de alegria e diversão, sem falar no grande e talentoso profissional que era: Allan Douglas. Foi um acidente de moto, depois de uma final de campeonato Paulista, que seu time foi campeão, que ele foi embora desse mundo.
Pessoas importantes em cada uma dessas fases, e que deixaram um buraco grande, pra sempre, com muita saudade.
No trabalho muita coisa boa, muita correria gostosa, mesclando o dia a dia do Midas com as produções da RF.
Cinema? Muitos filmes, alguns espetáculos no teatro também, mas que ficaram esquecidos nos registros, mas guardados na memória.
Consegui terminar o último livro da série Cemitério dos Livros Esquecidos, do grande Carlos Ruiz Zafón, O LABIRINTO DOS ESPÍRITOS, com um desfecho fantástico pra história dos Semperes e amigos (e inimigos).
Acho que é isso. Vamo que vamo, vida que segue e o ano ainda tá primeira metade!